Festa de Carnaval (1)
Não estou em condições para escrever. Tenho demasiado sangue no álcool (!).
Até amanhã.
"Se perguntarem por mim digam que voei." Mas volto.
[Meu Amor Querido, sei que casámos em comunhão de bens, mas não é preciso partilharmos mesmo tudo...!]
[Querida Amiga, sempre a ajudar a minha complicada relação! Não foi à toa que te escolhi para um papel tão importante! Adoro-te para todo o sempre.]
[Obviamente] Não pode ir à minha festa de anos.
[Obviamente] Eu também não posso ir à minha festa de anos.
FODA-SE!!!
Se nem dá direito a festa para que é que faço anos?! Nem sequer gosto de envelhecer!
* Roubado daqui, sem o consentimento (nem conhecimento!) do autor. Simplesmente não resisti...!
SONETO DO AMOR TOTAL
Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor presente,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
[Há muitos anos atrás - não sei precisar quantos, uns 8 ou 9... - transcrevi este soneto para o Fofo num postal do Dia dos Namorados. Já nessa altura a poesia de Vinícius me enchia o coração de tal maneira que parecia querer saltar fora do peito...]