Antiga amizade
Ontem, nas minhas visitas diárias pela blogosfera, li um post que me trouxe doces recordações.
Lembrei-me do meu Mano.
Não pude deixar de comentar o post:
Lembrei-me do meu Mano.
Não pude deixar de comentar o post:
Quando andava no liceu, o meu melhor amigo (que para mim era um verdadeiro irmão) começou a evitar-me de um dia para o outro. Às minhas constantes perguntas sobre o que se passava, ele só respondia: "Agora não posso estar ao pé de ti e não te posso explicar porquê. Quando for a altura certa, conto-te tudo."
Sofri bastante, com a sua ausência e com a curiosidade que me corroía!
Uns meses depois, explicou-me que se tinha apaixonado por mim e não queria correr o risco de estragar a nossa lindíssima amizade. Então afastou-se para me esquecer e só regressou quando teve a certeza que já não corria perigo.
Adorei-o. Ainda mais. Foi a maior prova de amizade que me deram até hoje.
E apesar da nossa relação já não ser nada do que era, adoro-o... ainda hoje.
Éramos inseparáveis.
Contávamos tudo um ao outro. Ríamos muito. Ás vezes chorávamos.
Aturávamos bebedeiras um do outro. Zangávamo-nos. Fazíamos as pazes logo a seguir.
Cantávamos. Desvendávamos um ao outro os mistérios do sexo oposto. Partilhávamos tudo.
Éramos tão amigos...
Éramos inseparáveis.
Com muita pena minha, a vida afastou-nos como afasta os irmãos.
Sinto demasiada saudade. Deixa-me o peito apertadinho.
Sofri bastante, com a sua ausência e com a curiosidade que me corroía!
Uns meses depois, explicou-me que se tinha apaixonado por mim e não queria correr o risco de estragar a nossa lindíssima amizade. Então afastou-se para me esquecer e só regressou quando teve a certeza que já não corria perigo.
Adorei-o. Ainda mais. Foi a maior prova de amizade que me deram até hoje.
E apesar da nossa relação já não ser nada do que era, adoro-o... ainda hoje.
Éramos inseparáveis.
Contávamos tudo um ao outro. Ríamos muito. Ás vezes chorávamos.
Aturávamos bebedeiras um do outro. Zangávamo-nos. Fazíamos as pazes logo a seguir.
Cantávamos. Desvendávamos um ao outro os mistérios do sexo oposto. Partilhávamos tudo.
Éramos tão amigos...
Éramos inseparáveis.
Com muita pena minha, a vida afastou-nos como afasta os irmãos.
Sinto demasiada saudade. Deixa-me o peito apertadinho.
4 Comments:
Zero Comentários,... porquê?
Gostei tanto!
Posso não estar sempre ao teu lado, mas basta chamares que eu vou...
Querido(a) Anónimo(a):
Muito obridada por responderes quando te chamo... Mas como te posso pedir que venhas se não sei quem és?? [Desconfio, mas não tenho a certeza.]
Identificas-te, por favor? Só para mim...
Bem... está + que certo que o dom da escrita te corre nas veias!! Gostei mm muito deste texto/desabafo! É fácil recuar no tempo... e qt tempo!!
Querida Isabel:
Obrigada pelo elogio, apesar de não corrresponder à verdade!
Não tenho o dom da escrita (como o tem, por exemplo, a nossa amiga Mir). Simplesmente escrevo com o coração.
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